“Elas são o sexo frágil”, não há no mundo quem nunca ouviu a tradicional frase, reflexo direto do pensamento equivocado vigorante há séculos e extremamente ultrapassado. Ideologia impregnada nas mentes das pessoas desde os primeiros momentos de vida, sendo tida como o padrão de comportamento normal pela maioria da sociedade. Por isso é de se ressaltar o terrível erro praticado por quem visualiza a situação desse modo e esclarecer que a realidade é outra.
Mesmo reconhecendo que dados históricos até expliquem de certa forma o início dessa ideia discriminadora contra as mulheres, com a evolução temporal tais argumentos perderam sua força explicativa, pois estamos diante de novos parâmetros, não vivemos em um mundo onde as mulheres só eram as responsáveis pela administração dos lares e os homens os provedores.
Não é mais admissível ouvir e ficar quieto diante de casos onde elas são tratadas como se fossemos contemporâneos de uma época que já se foi. Legalmente falando se trata de um crime tal atitude, conforme determina nossa Constituição Federal em seu art. 5º, inciso I: “ homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.” Já está mais que na hora de as tratarmos com a dignidade que são merecedoras, o ideal seria que esse assunto nem estivesse sido tratado aqui, pois o racional seria que o reconhecimento fosse a ação esperada de todas as pessoas.
Aproveitando o tema e diante da data comemorativa que se aproxima, o famoso 12 de Junho, dia dos namorados, é de se elogiar a atitude de mulheres que não se conformam com tal situação e mostram que podem agir de forma igualitária, falo isso na questão de iniciativa nos relacionamentos afetivos, não é nada vulgar uma mulher saber o que quer e fazer com que tal situação se concretize, é louvável e exemplo de que as mulheres não devem permanecer na passividade, esperando que a ação parta do outro pólo, elas também podem e devem fazer, afinal, elas têm o poder!
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